“Direto ao Consumidor” deve ser uma das grandes ideias de 2019. Nos próximos anos, quem não entender e colocar em prática esse conceito, talvez não tenha muitas chances de sucesso. Normalmente associado a serviços como Netflix e o breve Disney+, “direct to consumer” é algo bem mais amplo e profundo, e que vai atingir todo o mundo corporativo. Todos somos consumidores: de vagas, de candidatos a vagas, de ideias, de soluções, de educação, de aconselhamento, de liderança... de produtos e de serviços. O fim de uma divisão possível entre o mundo “digital” e o “outro mundo”, e a crescente eliminação dos mediadores e intermediários, obriga o profissional contemporâneo a criar com cuidado e estratégia sua “persona", a estabelecer um diálogo direto com o público de seu interesse, de se tornar relevante e “desejado”. Não precisa de nenhum exercício de “futurismo” para prever que neste mundo em que o acesso a informação e às pessoas é praticamente ilimitado, e que a Inteligência Artificial - e tudo que está nesse mesmo barco - vão transformar radicalmente o mundo do trabalho, cada um de nós terá de ser um “master” das faculdades humanas, ser único e criativo, e saber vender muito bem suas histórias nesse novo e fascinante mercado. Você está pronto para um mundo em que “direto para o consumidor” deve ser a nova realidade do mercado de trabalho em que todos seremos conteúdos?